sexta-feira, 9 de julho de 2010

Logística em foco: Demanda por imóvel industrial dispara no País

SÃO PAULO - O aquecimento do varejo e os planos de expansão da indústria estão movimentando o mercado de imóveis industriais e de galpões logísticos. De acordo com um levantamento feito pela CB Richard Ellis, nos próximos dez anos chegarão ao mercado 2,8 milhões metros quadrados em novos projetos de galpões logísticos no Estado de São Paulo. Um outro levantamento, feito pela Herzog, estima que este ano a perspectiva é de que 554 mil m² de novos empreendimentos sejam construídos em um raio de até 100 quilômetros da capital paulista, o que representaria um crescimento de 27% do estoque avaliado pela empresa. "O segmento industrial e o de logística estão fortes. O Brasil está recebendo muitas consultas de empresas de equipamentos e tecnologia que devem instalar sua primeira ou segunda planta no País. Várias indústrias estão comprando terrenos para a instalação de novas plantas ou estão estruturando processos de build to suit (construção sob encomenda). É bem claro que são investimentos de longo prazo", explica Marcos Montadon, diretor comercial da CB Richard Ellis. Segundo o levantamento, o estoque atual é de 3,7 milhões m² e a taxa de vacância está em 7%, considerada baixa
O crescimento do varejo e os planos de expansão da indústria têm feito com que empresas que atuam no mercado de imóveis industriais e galpões logísticos projetem crescimento acima de 50% para este ano. De acordo com um levantamento da CB Richard Ellis, nos próximos dez anos chegarão ao mercado 2,8 milhões de metros quadrados (m²) de novos projetos de galpões logísticos no Estado de São Paulo. Outro levantamento, feito pela Herzog, estima que neste ano 554 mil m² de novos empreendimentos sejam construídos em um raio de até 100 quilômetros da capital paulista, o que representaria um crescimento de 27% do estoque avaliado pela empresa.

"O segmento industrial e de logística estão fortes. O Brasil está recebendo muitas consultas de empresas de equipamentos e tecnologia que devem instalar sua primeira ou segunda planta no País. Várias indústrias estão comprando terrenos para a instalação de novas plantas ou estão estruturando processos de build to suit [construção sob encomenda]. É bem claro que são investimentos de longo prazo", explica Marcos Montadon, diretor comercial da CB Richard Ellis. Simone Santos, diretora de Serviços Corporativos da Herzog, comemora o momento. "Há uma previsão de crescimento de 50% de negócios realizados pela Herzog em 2010, em relação a 2009. Esperamos passar a barreira dos R$ 100 milhões", afirma a diretora.

A Racional também sente a retomada do setor industrial este ano. "O número de projetos em estudo está dez vezes maior que o de 2009", afirma Érika Matsumoto, gerente executiva da Racional Engenharia. Este ano a empresa prevê receita de R$ 850 milhões, montante 53% maior do que o resultado de 2009.

A Matec Engenharia prevê atingir R$ 400 milhões em volume de contratos neste ano e estima obter de 40% a 50% do volume de negócios de engenharia junto ao segmento industrial. Apenas na área de construções sob encomenda, os orçamentos do setor industrial cresceram de 46 mil m² para 78 mil m². "São obras que já consideramos na reta final das análises", afirma Verena Arantes Balas, superintendente de Desenvolvimento de Projetos e Produtos da Matec.
Fonte:http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=330523

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